sexta-feira, 25 de abril de 2008

O que a Bíblia fala sobre o Inferno?

A Bíblia tem praticamente muito mais a falar do inferno que do céu. A ênfase é dada para alertar as pessoas sobre a realidade do inferno e do céu e dos eternos e graves prejuízos de acabar indo para este terrível lugar de punição e sofrimento eterno.
A Bíblia apresenta várias características do inferno. Vejamos algumas:

a) O inferno é um lugar de extremo sofrimento eterno (Ap.20:10; Mc.9:43-48)
O sofrimento é extremo porque o nível do sofrimento é o mais alto; “fogo inextinguível” (Mc.9:43); “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc.9:44,46,48). Além de ser o mais alto nível de sofrimento, ele também não tem fim.

b) O inferno é um lugar de remorso (Lc.16:19-31)
Nesta passagem, vemos o rico transtornado e cheio de remorso por não ter decidido, em vida, mudar sua situação e agora naquele lugar de tormento, nada mais podia ser feito e só lhe restava sofrer. Sua situação era impossível de ser alterada.

c) O inferno é um lugar de vergonha e horror (Dn.12:2)
Esse texto mostra a realidade da ressurreição e a realidade que uns serão ressuscitados para estar eternamente na vergonha e no horror eterno.

d) O inferno é um lugar de desespero (Pv.11:7)
Quando o incrédulo morre, sua esperança também morre, ficando no lugar da esperança, o desespero, pois tal pessoa sabe que nunca mais ela poderá sair daquela situação triste e terrível, daquelas dores, sofrimentos, gritos e gemidos que serão companhia eterna para ele.

e) O inferno é um lugar de escuridão (2 Pe.2:17)
Essa passagem fala dos falsos profetas e do lugar que lhes espera após a morte; um lugar de trevas negras e eternas.

É importante considerar também o fato de que Deus criou o inferno para o diabo e seus anjos. Quando usaram o seu livre-arbítrio para decedir em obedecer a Deus ou não, Deus deixou claro que haveria consequências para quem decidisse escolher a não servi-lo. Os anjos que desobedeceram, juntamente com seu líder, Satanás, tiveram um lugar especialmente criado para passarem sua eternidade, e esse lugar é o inferno (Mt.25:41).

É importante salientar que a Bíblia mostra que há divisões no inferno:
a) Hades ou Seol
– É o lugar de punição onde estão os não salvos que já morreram.

b) Tártaro – É o lugar de punição onde estão os demônios. É o lugar onde o diabo ficará preso por mil anos. (Ap.20:2,3)

c) Geena – É o lugar onde todos ficarão após o Julgamento do Grande Trono Branco (Ap.20:11-15). Esse lugar é chamado também de lago de fogo, a segunda morte (Ap.21:8). Lá ficarão eternamente, o diabo, a besta, o falso profeta e todos os ímpios que rejeitaram o plano de salvação que Deus providenciou (Ap.20:10; 21:8)

O inferno é real. Espero que você leitor, já tenha decidido terum compromisso verdadeiro com Jesus Cristo, pois somente pela fé Nele, estaremos livre desse lugar terrível de punição e sofrimento.

Deus não não quer que você vá pra lá!

O que fará a respeito?

Deus abençoe !

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Batismo com o Espírito Santo

Há muita confusão hoje em dia com relação ao “batismo com o Espírito Santo”. Mas devemos recorrer à Bíblia para ter o correto entendimento dessa expressão.

Não há nenhum lugar nas Sagradas Escrituras onde podemos encontrar afirmação de que devemos buscar o batismo com o Espírito. Esse batismo não vem de busca própria, mas é uma ação automática do Espírito na vida pessoa quando ela se converte. Podemos ver isso em 1 Co.12:13, onde mostra que em um só Espírito todos os crentes foram batizados em só corpo. Independente do dom espiritual que cada crente possui, todos os crentes são batizados no Espírito, sem exceção. Se uma pessoa não foi batizada com o Espírio, ela não tem o Espírito e em Rm.8:9 diz que quem não tem o Espírito, ela não é de Deus, não é salva.

Quando é que o crente recebe o Espírito Santo ?
Como dito acima, a pessoa recebe o Espírito Santo no ato da conversão, quando ela diante de Cristo, convida a Ele para entrar em seu coração, lhe perdoar os pecados e lhe salvar (1Jo.1:9; Ap.3:20). Nesse momento glorioso, o Espírito entra na vida da pessoa para habitar alí e dirigir sua vida nova em Cristo. Como já vimos em Rm.8:9, quem não tem o Espírito Santo, consequentemente não é de Deus, não faz parte do Corpo de Cristo e não tem parte com Deus. A presença do Espírito na vida da pessoa garante a ela que Deus está com ela pela pessoa do Espírito Santo.

Conclue-se então que o batismo com o Espírito Santo está independente do dom que
o crente tenha. Não é um dom específico que mostra se a pessoa é batizada ou não com o Espírito, mas esse batismo é uma ação automática que ocorre no ato da conversão.

A prova que há de uma pessoa que possuio Espírito Santo, não é que ela "fale em línguas estranhas", ou "profetize", mas a maior prova do Batismo no Espírito Santo é uma vida separada do pecado para Deus, uma vida que abandonou o pecado e vive agora para engrandecer a Deus.

Infelizmente há muitos que se dizem "batizados no Espírito" mas que vivem uma vida totalmente a parte da vontade de Deus, pessoas que fumam, bebem, se prostituem mas que se dizem batizadas porque "falam em línguas", ou "profetizam".

Será mesmo?

A vida transformada é a maior prova da evidência e da certeza do Espirito Santo habitando na vida de uma pessoa.

Deus abençoe.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que dizer hoje sobre o dom de línguas, revelações, etc?

O que você crê no que diz respeito aos dons de “falar em línguas”, “cura divina”, (profecias” (revelações) ?

Hoje em dia no mundo evangélico há uma distinção entre “tradicionais” (aqueles que crêem que os dons sinais cessaram) e os “pentecostais” (aqueles que crêem que os dons sinais que ocorreram no início da igreja ainda ocorrem hoje) e há um grande debate no meio evangélico a esse respeito. Os neo-pentecostais tem como objetivo “converter” os tradicionais em petencostais e eles tem conseguido bastante êxito nisso.

Para se chegar a uma conclusão bíblica a respeito desses dons sinais (falar em línguas, revelações, profecias), precisamos claro, recorrer às Escrituras e iremos notar que das passagens que mencionam o “falar em línguas” notamos que:

a) At. 2:1-13 – Menciona somente o relato histórico de que o dom de falar em línguas ocorreu, não tendo nenhum respaldo doutrinário, mas, somente histórico, ou seja, essa passagem não incentiva e nem ensina ninguém a falar em línguas, ela somente narra o acontecimento da descida do Espírito Santo e que naquela ocasião, os apóstolos falaram em línguas.

b) At. 10:46; 19:6 – Esses textos também somente mencionam o fato de que as línguas ocorreram, sendo um texto histórico sobre as línguas e não doutrinário.

c) 1 Co.12-14 – Esse texto é o único que trata as línguas de modo doutrinário. Veremos mais abaixo o conteúdo desse texto.


1 – A Natureza das Línguas:
Analisando o texto de Atos 2:1-13, iremos notar que as linguas que houveram na descida do Espírito Santo em Jerusalém, não eram línguas “estranhas” no sentido de serem línguas de anjos ou coisa semelhante, mas eram idiomas reconhecidos pelo povo.
Na ocasião, os judeus de todas as partes do mundo estavam em Jerusalém para a Páscoa e para o Pentecostes (At.2:5). Esses judeus sabiam falar pelo menos duas línguas, o grego e a língua nativa do país onde moravam. Quando o Espírito Santo desceu, Ele deu aos apóstolos a condição de falarem os idiomas desses judeus que moravam em outros países, sendo que os apóstolos nunca haviam estudado tais idiomas, mas pelo Espírito falavam das grandezas de Deus nesses idiomas. (At.2:6-12).
Então, as línguas faladas no Pentecostes não eram algarávia estática (balbuciar de fonemas sem nenhum sentido), mas eram idiomas reais e reconhecidos pelos judeus que moravam em países estrangeiros. O que hoje em dias é falado nas igrejas pentecostais são algaravia estática, são apenas fonemas, sílabas sem nenhum sentido real e que não acrescentam em nada na vida espiritual de quem fala ou ouve.

2 – O Propósito das Línguas:
Se analisarmos o textos de 1 Co.14:21,22; Mc.16:17-20; Rm.15:18,19; 2Co.12:12 e Hb.2:3,4 veremos o real propósito de Deus em dar as línguas naquela época da Igreja. Os propósitos eram três:
(1) – Evangelizar as nações gentias: (1Co.14:21)
(2) – Sinal contra a incredulidade dos judeus: (1Co.14:22)
(3) – Sinal de que os Apóstolos eram legítimos: (Mc.16:17-20; Rm.15:18,19; 2Co.12:12; Hb.2:3,4) – Sendo que somente os apóstolos ou pessoas ligadas e supervisionadas pelos apóstolos falavam em líguas, tinham revelações e faziam milagres. Fora desse aspecto, tais sinais não aconteciam. Assim, esses dons sinais serviam também para provar que os Apóstolos de Jesus eram vervadeiros.

Hoje em dia não existem mais apóstolos, a Bíblia já está toda completa (1Co.13:8-12) e toda comprovação pode ser feita pela Bíblia, sendo assim, os dons sinais são desnecessário e já não acontecem verdadeiramente nos dias de hoje.

3 – O Valor das Línguas: (1Co.14:12,26)
(1) Edificação (1Co.14:3-6) – As línguas não edificavam a igreja, mas a profecia (a pregação e proclamação da Palavra) edificava.

(2) Proveito (1Co.14:2-6) – Esse dom sinal não apresentava muito proveito pra igreja, pois não edifica a igreja como um todo.

(3) Comparações (1Co.14:7-10) – Paulo compara esse dom com instrumentos musicais sem entonação e sem distinção das notas. A música tocada fica sem ser entendida e assim, não é tirada dela nada que possa aproveitar.

(4) Idioma (1Co.14:14-17,19,22,27,28) – O idioma entendível tem mais valor nos exercícios espirituais.

Das 21 epístolas, só 1 Coríntios menciona as línguas. Em nenhuma das epístolas, ou melhor, em nenhum livro do Novo Testamento exorta o cristão a buscar o “batismo com o Espírito Santo e nem o “falar em línguas”


4 – Milagres e Sinais: (Mc.16:17-20; Hb.2:3,4; 2Co.12:12; At.2:43; 4:33; 5:12)
A respeito de milagres e sinais, é importante salientar que eles não continuam hoje em dia como existiam na época do Pentecoste e pós-pentecoste. Naquela época, os sinais e milagres foram delimitados aos apóstolos de Jesus Cristo como prova de legitimidade, de que eram realmente obras de Deus, feitas pelos seus verdadeiros apóstolos. Não havia outro meio de se comprovar isso naquela época se não fosse os milagres e sinais, pois a Bíblia ainda não estava toda completa.

5 – Doenças e Curas:
Em Tg.5:13-16, vemos duas coisas importantes sobre doenças e curas:
(1) Deus cura hoje em dia segundo a sua vontade e seu propósito;
(2) Deus cura hoje em dia através das orações dos santos

A respeito das doenças, devemos compreender que Deus não prometeu curar todas as doenças e devemos entender que Ele não tem também nenhuma obrigação de curar doenças.

Duas coisas importantes a respeito das doenças que precisamos entender:
(1) As doenças fazem parte do curso da vida;
(2) As doenças são consequências físicas da queda do homem.

Podemos ver exemplos dessas conclusões acima na Palavra de Deus:
(1) Paulo – 2Co.12:7-10; Gl.4:13,14; 6:11; Cl.4:18; 1Co.16:21; 2Ts.3:17; Fm.19
(2) Epafrodito – Fp.2:25-27
(3) Trófimo – 2Tm.4:20
(4) Timóteo – 1Tm.5:23